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Países mais simples para o MEI importar produtos em 2025

Países mais simples para o MEI importar produtos em 2025

Porto de Itaqui - Maranhão, operação de importação e exportação no Brasil
Porto de Itaqui (MA) — um dos principais portos brasileiros para operações de importação e exportação.

O comércio exterior deixou de ser exclusividade das grandes empresas. Cada vez mais, o Microempreendedor Individual (MEI) busca fornecedores internacionais para diversificar produtos, aumentar a margem de lucro e expandir o negócio. Mas afinal, quais são os países mais simples e vantajosos para o MEI importar em 2025? Abaixo, apresentamos as melhores opções e os cuidados jurídicos e fiscais para importar com segurança.

O que o MEI precisa saber antes de importar

De acordo com o material do Sebrae, o MEI pode realizar operações de importação e exportação, desde que esteja regularmente inscrito no CNPJ, habilitado no RADAR SISCOMEX e cumpra as exigências fiscais e aduaneiras. Além disso, o empreendedor deve respeitar o limite de faturamento anual de R$ 81.000,00.

Para aprofundar na parte legal e tributária, recomendamos a leitura dos nossos artigos:
Tributação do MEI na Importação em 2025
PLP 60 e o Super MEI: novas possibilidades de importação

Países mais simples e vantajosos para o MEI importar

Ao selecionar a origem, avalie burocracia, custos logísticos, tributação, acordos comerciais e confiabilidade dos fornecedores. Veja as principais opções.

1. China

A China segue como o destino mais popular entre pequenos importadores. Plataformas como Alibaba, 1688 e Aliexpress oferecem ampla variedade e preços competitivos. Segundo o portal China Gate, o MEI pode importar da China de forma legal e simplificada, desde que possua habilitação no RADAR e mantenha a documentação fiscal em dia.

  • Ideal para: eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios de tecnologia.
  • Pontos fortes: baixo custo e grande diversidade de fornecedores.
  • Atenção: prazos de entrega e variação cambial.

2. Estados Unidos

Os Estados Unidos se destacam pela qualidade e segurança jurídica. Muitos MEIs importam cosméticos, suplementos, roupas e eletrônicos premium. O frete é mais caro, mas a confiabilidade e o controle de qualidade compensam.

3. Paraguai

País vizinho e membro do Mercosul, o Paraguai costuma ter processos mais ágeis e custos menores em algumas categorias. É comum para revenda de eletrônicos, ferramentas, roupas e cosméticos. Formalize a operação para garantir cobertura legal e evitar apreensões.

4. Chile

Com acordo de livre comércio com o Brasil, o Chile oferece menor incidência tarifária e fornecedores certificados. É opção interessante para produtos naturais, cosméticos, vinhos e alimentos processados.

5. Portugal

Além da afinidade linguística, Portugal tem fornecedores estáveis e transparência contratual, agregando valor em moda, calçados, artesanato e alimentos.

Documentação e cuidados essenciais

  • Obter habilitação no RADAR (SISCOMEX);
  • Classificar corretamente a mercadoria pelo NCM;
  • Calcular tributos de importação (II, IPI, PIS, COFINS e ICMS);
  • Emitir nota fiscal de importação e manter conformidade documental;

Conclusão

Importar como MEI é uma estratégia eficaz para ampliar o alcance do negócio e aumentar a margem de lucro. A Costa Neto Advocacia auxilia microempreendedores a realizar importações seguras e em conformidade com a legislação, com foco em redução de riscos e compliance tributário.

Perguntas Frequentes

MEI pode importar da China?
Sim. Desde que habilitado no SISCOMEX e com documentação regular, o MEI pode importar de qualquer país.

Existe limite de valor?
Não há limite fixo por operação, mas o faturamento anual não pode ultrapassar R$ 81.000,00.

O MEI precisa de despachante aduaneiro?
Não é obrigatório, mas é recomendável para evitar erros e retenções.